Eleja, não reeleja!

Eleja, não reeleja!
A casa do povo está contaminada, cabe a nós (povo), promovermos a limpeza.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Os donos das cadeias não temem ninguém

 Feira Livre 
O vídeo, gravado em 30 de setembro de 2009 mas divulgado só neste ano, é uma prova perturbadora de que bandidos filiados ao Primeiro Comando da Capital, que governa os maiores presídios do Brasil, já desafiam ostensivamente os homens da lei. O protagonista é Carlos César dos Santos Lima, o Zóio. O cenário é a sala de audiências do fórum de Limeira, interior de São Paulo. A voz em off é do juiz que interroga o integrante do PCC processado por tentativa de homicídio. A gravação foi feita em 30 de setembro de 2009.
O magistrado lembra ao criminoso que o Ministério Público o acusa de ter coagido uma testemunha e ameaçado a vítima. Sob os olhares de um policial militar e de um agente penitenciário, Zóio não se limita a assumir a autoria dos delitos. Também qualifica a audiência de “palhaçada” e zomba da Justiça em tom desafiador: “Quanto aos disparos lá na casa do Rafael lá, quantas vezes for necessário vou mandar meus moleques lá”, avisa. “Vou dar tiro mesmo, não quero nem saber de nada não. Já estão me processando já, por atentado”. Em seguida, faz uma ameaça explícita ao juiz: “Aqui você não intimida não. Aqui é o Primeiro Comando da Capital, inimigo número um de vocês, rapá”.
A Justiça brasileira insiste em tratar com brandura até os assassinos patológicos que afrontam juízes e mantêm em permanente insegurança os homens de bem. Se Zóio já não estiver em liberdade, logo estará.

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Nova Estatal e a Bola da Copa



A BRASCÂNDALO.Empresa especializada em cuidar dos escândalos diários que assolam este pais....


O nome da Bola da Copa de 2014 já foi escolhido.

“JABURLAMOS”



quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Desembargador diz que prefeito petista deveria entrar para o Guinness

Um desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul afirmou em sentença que a insistência do prefeito de São Leopoldo em descumprir as leis é feito digno do livro mundial dos recordes. A notícia é da Folha Online:
Irritado com a insistência de uma prefeitura em criar sucessivas leis que aumentavam o número de cargos de confiança no município, um desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul reagiu de forma inusitada em uma decisão judicial.
No documento, o desembargador Genaro Baroni Borges relatou que o município de São Leopoldo (na região metropolitana de Porto Alegre) criou seguidamente 22 leis que sabia ser ilegais.
“[Elas] já ensejaram oito ações diretas [na Justiça]; esta é a nona. O Guiness ainda vai registrar esse recorde”, disse. O processo contestava os novos cargos criados.
Borges disse ainda que a conduta da prefeitura é “desafiadora e desconcertante” e revela “menosprezo às instituições”. O Ministério Público ajuizou ação de improbidade contra o prefeito Ary José Vanazzi (PT).
Só a última das leis municipais contestadas criava 68 cargos de diretor, 47 de assessor e 146 cargos de “assessor de diretoria”. Procurada, a prefeitura disse que só o procurador-geral do município poderia falar sobre o assunto. Ele não foi localizado.
(grifos nossos)
 implicante

Nas contas dos ladrões federais, 1 milhão de dólares já parece dinheiro de troco


Transcrito de Veja

Nos anos 80, a capa dos sonhos de todos os diretores e editores de VEJA seria magnificamente singela. Para o resumo da ópera, bastaria uma pilha de cédulas verdes com o rosto de Benjamin Franklin sublinhando a chamada feita de cinco palavras e um algarismo:
COMO GANHAR 1 MILHÃO DE DÓLARES
Valorizada por acrobacias gráficas ou manuscrita por Lula com uma Bic, a chamada para a reportagem de capa pareceria igualmente irresistível até aos olhos dos bebês de colo e dos napoleões-de-hospício. Nas bancas ou nas portas dos assinantes, cada exemplar seria disputado a socos e pontapés por gente disposta a tudo para conhecer a fórmula que ensinava a ficar milionário ─ em moeda americana ─ sem precisar assaltar um banco, dar um golpe na praça ou ganhar na loteria.
Passados menos de 30 anos, essa capa talvez fizesse menos estardalhaço que um comício do PCdoB. No Brasil deste começo de século, conseguir 1 milhão de dólares parece menos complicado que subir o Corcovado de trenzinho. Nada a ver com a crise econômica dos Estados Unidos, nem com o risco de calote, muito menos com a enganosa musculatura do real. O que transformou essa quantia em dinheiro de troco foi o tsunami de bandalheiras que devasta o Brasil.
As cifras astronômicas movimentadas pelas quadrilhas especializadas no assalto aos cofres públicos informam que juntar 1 milhão de dólares é coisa de gatuno aprendiz. Ladrão federal que se preza fatura mais que isso com qualquer negociata de baixo calibre. As organizações criminosas da classe executiva não se contentam com pouco. Cresceram em tamanho, sofisticação, safadeza e atrevimento. As contas agora são feitas em bilhões.
Os bandos envolvidos na roubalheira incomparável agrupam ministros de Estado e funcionários do segundo escalão, figurões de estatais e “laranjas” obscuros, jornalistas iniciantes ou em fim de carreira, donos de partidos, senadores e prefeitos, deputados e vereadores, empresas portentosas e consultorias de fachada. Mobilizam, além dos chefes, as mulheres, os filhos, parentes próximos ou distantes, amigos ou agregados. Há centenas, milhares de larápios em ação. Há bilhões de sobra à espera dos delinquentes.
Na edição da semana passada, VEJA divulgou os espantosos resultados da maior auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União no sistema de compras do governo federal. Depois de esquadrinhar 142.000 contratos celebrados na Era Lula, envolvendo gastos superiores a R$ 100 bilhões, o TCU encontrou mais de 80 mil irregularidades. As somas surrupiadas ultrapassam R$ 10 bilhões. Tudo é superlativo no Brasil Maravilha registrado no cartório. Sobretudo a ladroagem institucionalizada, adverte o conjunto de informações perturbadoras divulgadas neste fim de semana.
As obras em andamento sob a supervisão do Dnit, segundo o Estadão, sofreram acréscimos de preços que chegam a R$ 2,2 bilhões. Demitido pelas patifarias que andou cometendo no Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Oscar Jucá, irmão do líder do governo no Senado, garantiu a VEJA que os casos de corrupção na sigla envolvem o ministro da Agricultura, Wagner Rossi. A revista IstoÉ revelou que em 2010, em troca de doações ao PP, três grandes empreiteiras embolsaram R$ 2,7 bilhões liberados ilegalmente pelo Ministério das Cidades.
A Folha conferiu tonalidades ainda mais escuras ao aluvião de más notícias com a descoberta de que a Procuradoria-Geral da Justiça Militar investiga a participação de generais do Exército em convênios fraudulentos celebrados com o Departamento de Infraestrutura de Transportes. O Dnit, de novo, agora ameaçando arrastar para o pântano oficiais de alta patente. Decididamente, as coisas foram longe demais.
Cadê a indignação dos brasileiros que pagam todas as contas e bancam todos os prejuízos?, perguntou na semana passada a Carta ao Leitor. “Só a mobilização forte e permanente da sociedade”, alertou o editorial de VEJA, “obrigará a Justiça e os políticos a tomar medidas sumárias para limpar a administração pública dos ladrões, colocá-los na cadeia ─ sim, na cadeia ─ e fazê-los devolver as quantias roubadas ao Erário”. A entrada do Exército no noticiário político-policial era o sinal vermelho que faltava. Ou o Brasil reencontra a capacidade de indignar-se ─ e reage imediatamente ─ ou nunca passará de um arremedo de nação.



Brasil - Liberdade e Democracia

Quanto pagamos pela quadrilha em Brasília




Tonho Crocco é processado por rap de protesto


"Gangue da Matriz" cita deputados que votaram a favor de aumento salarial em 2010


O músico Tonho Crocco está sendo processado, por intermédio de uma ação no Ministério Público, por causa da música Gangue da Matriz. Gravada em dezembro de 2010, a canção é um protesto contra o aumento de 73% nos salários que os deputados estaduais gaúchos se concederam na época.

Sobre uma base eletrônica, Crocco faz um rap onde cita o nome dos 36 parlamentares que votaram a favor do projeto de lei que reajustou de R$ 11.564,76 para R$ 20.042,34 os vencimentos do parlamentares.

Ouça:



A representação é assinada pelo deputado federal Giovani Cherini (PDT), presidente da Assembleia Legislativa na época em que o reajuste foi aprovado.

Em seu site, Crocco publicou um manifesto em favor da liberdade de expressão.
ZERO HORA
 
Sobrou até para o Scopel ......